Wallace Landim, Presidente da Associação dos Caminhoneiros, critica o benefício inicial criado por Jair Bolsonaro de Auxílio Diesel.
"Se vocês explodirem a economia do Brasil, mercado, vão ficar prejudicados também." Jair Bolsonaro durante live em 21 de outubro de 2021.
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Na quinta-feira (21) o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma declaração de elaborar um auxílio que ajudaria os caminhoneiros, compensando o aumento do diesel, com um valor de R$ 400,00 e foi duramente criticado por Wallace Landim, líder da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores - ABRAVA, que afirma ser uma piada de mau gosto e que os caminhoneiros não querem esmola, querem dignidade e compromissos que até hoje não saíram do papel. Chorão, como Wallace também é conhecido pelo meio, já esteve presente em diversas outras reuniões da categoria juntamente com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas que até então mantinha um bom relacionamento com o presidente dos caminhoneiros, mas dada as circunstâncias, agora não mantém mais.
Landim afirmou que a paralisação prevista para primeiro de novembro permanece até que o governo apresente algum projeto confirmado. Em um comentário, ele disse "queremos algo concreto, não cortina de fumaça. A classe já deu 15 dias para o governo trazer algo concreto, mas isso não veio. Agradecemos pela piada do presidente, mas estamos num trabalho de unificação das pautas da categoria e a paralisação para o dia 1 de novembro está mantida, seguimos com a mobilização".
A mobilização já conta com 35mil associados e, segundo a informação do ministro da cúpula do governo o fato de Bolsonaro ter realizado lançar a "bolsa caminhoneiro" sem esclarecer como de fato seria aplicado e de onde o dinheiro que seria distribuído a classe sairia, foi extremamente mal aceito pelo setor e pelos agentes econômicos.
Ana Carolina Pavan